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Cirurgia Robótica

O que é?

A cirurgia robótica é considerada uma “evolução” da cirurgia videolaparoscópica. O termo ainda pode parecer tecnolgia de “ficção científica” para alguns, mas já é uma realidade nos Estados Unidos e países da Europa há mais de duas décadas. Só os EUA possuem hoje mais de 2.500 plataformas robóticas distribuídas em todos os estados. No Brasil, a primeira cirurgia robótica foi realizada em 2008 em São Paulo/SP e hoje temos mais de 80 plataformas em pleno funcionamento nas 5 regiões do país.

Indicação

A cirurgia robótica é a técnica mais moderna para a realização de procedimentos minimamente invasivos. É conduzida por cirurgiões com alta qualificação e certificados em grandes centros internacionais. Contribui grandemente para a realização da maior parte das cirurgias urológicas. Ganham destaque as cirurgias da próstata (tanto para o câncer quanto para as doenças benignas), do rim (nefrectomias parciais ou radicais) e da bexiga (cistectomias radicais).

Como é o procedimento?

O Sistema de Cirurgia Robótica, conhecido como Plataforma DaVinci, é patenteada pela empresa norte-americana Intuitive Surgical, com sede na Califórnia (EUA). Na realidade, o robô nada mais é do que um sistema que segue os comandos das mãos do cirurgião, através de pinças que possuem mais flexibilidade e maior número de movimentos com maior precisão e delicadeza. A equipe comumente é composta por três urologistas, um anestesiologista, um enfermeiro e um técnico em instrumentação cirúrgica. Cada robô possui quatro braços: um dos braços se destina à colocação da câmera e os outros três se destinam ao acoplamento de instrumentos médicos que são manipulados exclusivamente pelo cirurgião principal.

Resultados

Devido à sua excelência e padrão de qualidade, o método vem ganhando cada vez mais espaço em território nacional.

Os benefícios de se optar pela cirurgia robótica são:

  • Visualização da imagem em 3D e com alta definição (1080p);
  • Ampliação do campo cirúrgico em até 10x;
  • Melhor detalhamento dos planos dos tecidos;
  • Movimento escalonado com filtração do tremor fisiológico da mão humana;
  • Melhor ergonomia para o cirurgião (console cirúrgico);
  • Menores taxas de sangramentos com redução considerável das taxas de hemotransfusões.
Imagem Robô Da Vinci

Cuidados Pós-operatórios

Ao se utilizar a cirurgia robótica aliada a mãos experientes, conseguimos reduzir de maneira considerável a dor pós-operatória (com redução da necessidade do uso de analgésicos) e o número de dias de internação hospitalar (geralmente menor que 24 horas), com altas mais precoces e retorno mais rápido às atividades pessoais e profissionais.

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Dr. Phelipe Celestino
Especialista em Cirurgia Robótica
e cirurgias minimamente invasivas

  • Certificação em Cirurgia Robótica pelo Intuitive Surgical Training Center, em Atlanta (Georgia, USA).
  • Fellowship em Uro-Oncologia, Laparoscopia e Cirurgia Robótica pelo A.C. Camargo Cancer Center (São Paulo/SP).
  • Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia – TiSBU – onde obteve o primeiro lugar a nível nacional na prova de Habilidades Práticas.