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Câncer de Bexiga

O que é?

O câncer de bexiga é consequência de um crescimento desordenado das células do revestimento interno desse órgão. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), quase 11 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados por ano.

As lesões podem ser classificadas em dois grandes grupos, que são os tumores não músculo-invasivos, que são mais superficiais, e os músculo-invasivos, que invadem a musculatura do órgão, sendo, portanto, mais profundos.

Sintomas

O câncer de bexiga possui como sintoma mais comum a presença de sangue na urina (hematúria). Outros sintomas como aumento da frequência urinária e ardor ao urinar também podem estar presentes.

Diagnóstico

Os exames que inicialmente são realizados para a detecção do câncer de bexiga são o exame parcial de urina e exames de imagem, como a ultrassonografia. O diagnóstico de certeza é obtido através da cistoscopia, que é um exame endoscópico em que se utiliza de uma câmera para que seja feita a avaliação interna da bexiga. Durante a cistoscopia, podem ser retirados fragmentos para biópsia.

O diagnóstico precoce é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, dessa forma, possibilitar maior chance de cura. Deve ser feito sempre que houver sangue na urina ou ardor ao urinar.

Tratamento

O que é?

A cirurgia de escolha para classificação e tratamento do tumor de bexiga é a ressecção transuretral (RTU), ou seja, o procedimento é feito com uma alça que conduz energia e gera o corte da lesão em inúmeros fragmentos, que serão enviados para a biópsia. Tudo isto é realizado por uma pequena câmera e materiais delicados que passam através da uretra.

Como é o Tratamento dos Tumores Superficiais?

Esta forma clínica do câncer de bexiga é a menos agressiva e, felizmente, é a mais comum, contribuindo para 65% dos casos. Neste caso, o tratamento pode ser apenas a RTU ou pode ser necessária a instilação de alguns agentes quimio ou imunoterápicos no interior da bexiga para complementação do tratamento.

Como é o Tratamento dos Tumores Profundos?

Quando se trata de um tumor profundo, o contexto muda completamente, pois estes tumores costumam ser mais agressivos e podem evoluir para metástase para outros órgãos (como nódulos linfáticos, ossos, pulmões e fígado).

Para que isto não aconteça, os protocolos com grande reconhecimento mundial recomendam a realização de quimioterapia e, a seguir, cirurgia para retirada completa da bexiga, conhecida como cistectomia radical.

Em nosso serviço, propomos preferencialmente as vias minimamente invasivas (robótica ou laparoscópica). Estas técnicas usam pequenas incisões abdominais, através das quais as pinças são inseridas e o material cirúrgico é retirado por uma pequena incisão.

Esta técnica, considerada a mais moderna, pode ser considerada uma “evolução da laparoscopia”, visto que as pinças robóticas são estáveis e possuem a possibilidade de movimentos articulados. Devido à sua excelência e padrão de qualidade, o método vem ganhando cada vez mais espaço em território nacional.

Os benefícios de se optar pela cirurgia robótica para a realização da cistectomia radical são:

  1. Recuperação pós-operatória mais rápida, com menor tempo de hospitalização;
  2. Retorno mais rápido às atividades diárias;
  3. Menor perda de sangue, com redução das taxas de hemotransfusão;
  4. Redução da dor (a maioria dos pacientes não necessita de medicamentos para
    controle da dor após a alta).
  5. Visualização da imagem em 3D e com alta definição (1080p);
  6. Movimento escalonado com filtração do tremor fisiológico da mão humana;

Prevenção

Dentre os fatores de risco mais importantes, destacam-se o tabagismo (presente em cerca de 50 a 70% dos casos) e em 10% dos casos temos a exposição a compostos químicos como aminas aromáticas e hidrocarbonetos presentes em indústrias de corantes e derivados do petróleo. Sendo assim, recomenda-se como principal prevenção o abandono do tabagismo (inclusive a sua forma passiva) e a proteção contra a inalação dos produtos mencionados anteriormente.

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Dr. Phelipe Celestino
Especialista em Cirurgia Robótica
e cirurgias minimamente invasivas

  • Certificação em Cirurgia Robótica pelo Intuitive Surgical Training Center, em Atlanta (Georgia, USA).
  • Fellowship em Uro-Oncologia, Laparoscopia e Cirurgia Robótica pelo A.C. Camargo Cancer Center (São Paulo/SP).
  • Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia – TiSBU – onde obteve o primeiro lugar a nível nacional na prova de Habilidades Práticas.

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