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Câncer de Rim
O que é?
Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência o câncer de rim é estimada é de 7 a 10 casos por ano para cada 100 mil habitantes. O câncer de rim pode ser diagnosticado em três fases distintas.
A primeira delas é quando a lesão está totalmente confinada ao órgão (forma localizada); felizmente, esta é a forma mais comum de apresentação. A segunda é quando já ocorreu o crescimento de células tumorais para fora do órgão (forma localmente avançada) e a terceira é quando ocorreu implantação de células tumorais em outros órgãos, como nódulos linfáticos, pulmões e ossos.
Sintomas
Atualmente, com a difusão e maior facilidade de acesso aos exames de imagem, o câncer de rim tem sido diagnosticado em fases cada vez mais precoces, sob a forma de pequenos nódulos renais, e que geralmente não causam quaisquer sintomas. Entretanto, quando a doença é detectada em fases mais avançadas, pode haver o surgimento de dor lombar e sangramentos pela urina (hematúria).
Diagnóstico
A principal forma de apresentação do câncer de rim é o achado incidental de nódulos sólidos ou cistos complexos em exames de imagem. Quando o achado foi pela ultrassonografia, faz-se necessário a complementação com a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.
Estes métodos trazem informações mais precisas sobre tamanho, localização e extensão da doença.
Tratamento
O que é?
As células do câncer renal são quase que totalmente resistentes a tratamentos como radioterapia ou quimioterapia. Por isso, a cirurgia consiste na principal forma de tratamento. A cirurgia pode ser dividida em três modalidades. A cirurgia convencional ou aberta, a cirurgia laparoscópica e a cirurgia robótica.
Como é o procedimento?
Até pouco tempo atrás, possuir um nódulo renal era praticamente sinônimo de ter uma indicação para retirada completa do rim. Hoje, investimos em técnicas que são capazes de preservar o órgão com a retirada apenas da lesão tumoral em um número cada vez maior de casos, por meio de incisões cada vez menores. Isso foi possível graças ao advento das técnicas minimamente invasivas, como é o caso da cirurgia robótica.
O robô nada mais é do que um sistema que segue os comandos das mãos do cirurgião, através de pinças que possuem mais flexibilidade e maior número de movimentos com maior precisão e delicadeza.
Vantagens da Nefrectomia Robótica
Devido à sua excelência e padrão de qualidade, o método vem ganhando cada vez mais espaço em território nacional.
Os benefícios de se optar pela cirurgia robótica para as cirurigas renais são:
- Recuperação pós-operatória mais rápida, com menor tempo de hospitalização;
- Retorno mais rápido às atividades diárias;
- Menor perda de sangue, com redução das taxas de hemotransfusão;
- Redução da dor (a maioria dos pacientes não necessita de medicamentos para controle da dor após a alta).
- Visualização da imagem em 3D e com alta definição (1080p);
- Movimento escalonado com filtração do tremor fisiológico da mão humana;
- Reconstução mais segura e detalhada das camadas do rim naqueles casos em que a lesão precisou ser removida de uma localização mais profunda.
Cuidados Pós-Operatórios
Nós, do ICRF, preparamos um compilado em que respondemos às principais perguntas de pacientes quanto aos cuidados pós-operatórios. Para acessar, clique no link.
Prevenção
Os principais fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento do câncer de rim são a obesidade, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e história familiar da doença em parentes de primeiro grau. Mesmo havendo fatores de risco bem estabelecidos, não há consenso na literatura médica que recomende rastreamento para o carcimona de células renais.
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Dr. Phelipe Celestino
Especialista em Cirurgia Robótica
e cirurgias minimamente invasivas
- Certificação em Cirurgia Robótica pelo Intuitive Surgical Training Center, em Atlanta (Georgia, USA).
- Fellowship em Uro-Oncologia, Laparoscopia e Cirurgia Robótica pelo A.C. Camargo Cancer Center (São Paulo/SP).
- Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia – TiSBU – onde obteve o primeiro lugar a nível nacional na prova de Habilidades Práticas.